COPA DO MUNDO DE 1986 - México
A Copa do Mundo FIFA de 1986 foi a 13ª Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de 24 países divididos em seis grupos de quatro. De cada grupo os 2 primeiros colocados se classificavam diretamente para as Oitavas de Final. Para completar as 16 seleções classificadas, os 4 terceiros colocados de melhor campanha conquistavam a vaga por índice técnico. No total 113 países participaram das eliminatórias.
A Copa de 1986 seria disputada na Colômbia. Porém, os graves problemas econômicos deste país impediram os colombianos de serem os anfitriões do torneio. A FIFA ofereceu a Copa para o Brasil, os Estados Unidos e o Canadá em 1982, mas os governos destes três países recusaram. Então a Copa foi aceita pelo México, que foi escolhido em 1983 para sediar o mundial mais uma vez. Nem mesmo os terremotos um ano antes do mundial colocaram em risco a realização da copa.
Foi sem dúvida a Copa de um nome Diego Armando Maradona. "El pibe de oro" jogou muito, deu assistências decisivas, fez gols antológicos e foi protagonista em jogos históricos. Sem dúvida alguma foi a maior copa de um jogador de futebol, a ponto de Maradona até hoje fazersombra a Pelé como o maior jogador da história, ao menos na Argentina.
A Argentina fazia parte do Grupo "A". Em sua estreia venceu por 3 x 1 a Coréia do Sul que retornava às copas após 1954. Empatou com a Itália em 1 x 1, velha asa negra albi-celeste, e venceu a Bulgária por 2 x 0 confirmando o primeiro lugar. A "azurra", campeã do mundo, mais uma vez passava de fase aos trancos e barrancos, e após empatar com a Argentina e Bulgária, esta em 0 x 0, venceu os coreanos por apertadíssimos 3 x 2, ficando com a outra vaga. Não houve classificado por índice técnico.
O México, dono da casa pela segunda vez, e liderado por Hugo Sánchez, não desperdiçou a chance de se classificar no grupo "B", com adversários de menor expressão (exceção feita à Bélgica), se classificando após vencer a Bélgica por 2 x 1, empatar com o Paraguai por 1 x 1 e o Iraque por 1 x 0. Os "diabos vermelhos", vice-campeões europeus de 1980, venceram o Iraque por 2 x 1 e empatarem com o Paraguai por 2 x 2 e ficaram com a terceira vaga do grupo, já que os sul-americanos que venceram o Iraque por 1 x 0 ficaram com o segundo posto.
No Grupo "C", a Hungria, que chegou à Copa após ótima campanha nas eliminatórias e uma vitória por 3 x 0 sobre o Brasil, decepcionou. Os "magiares" perderam por 3 x 0 para a França de Michel Platini e tomou uma super goleada de 6 x 0 da URSS. Aliás, a seleção soviética com futebol ofensivo e altamente tático, venceu o Canadá por 2 x 0 e empatou com a França por 0 x 0, conquistando a primeira vaga. A França ficou com a segunda vaga, em um grupo que não houve seleção que conquistasse o avanço às Oitavas por índice técnico. Húngaros e canadenses deram adeus à copa ainda na primeira fase.
O Brasil, cabeça de chave do Grupo "D", novamente comandado por Telê Santana, fez uma estreia dura contra a seleção espanhola. A seleção canarinho, com o time muito modificado em relação ao "onze de 82", tinha contudo uma defesa mais consistente. Zico, gravemente contundido só entrava no decorrer das partidas. Júnior foi deslocado para compor o meio campo com Sócrates. Nomes como Éder, Toninho Cerezo,Renato Gaúcho e Leandro não foram ao Mundial, por motivos que foram da indisciplina à deficiência técnica. O Brasil venceu a estréia por 1 x 0, em um jogo que deveria ter terminado em empate, pois um gol de Michel foi anulado injustamente pelo juiz. A bola bateu no travessão e após a linha do gol, mas ao contrário da final de 66, o juiz não validou o gol. O Brasil teve 100% de aproveitamento ao vencer por 1 x 0 a Argélia e por 3 x 0 a Irlanda do Norte. O destaque da seleção foi o desconhecido Josimar, lateral direito que foi convocado às pressas para a Copa no lugar de Leandro que desistiu no embarque. Com dois golaços, foi considerado o melhor jogador do mundial na posição. A "Fúria" venceu por 2 x 1 a Irlanda do Norte e por 3 x 0 a Argélia ficando com o segundo posto. Não houve classificado por índice técnico.
No Grupo "E" a Dinamarca (apelidada de "Dinamáquina") foi a grande sensação da Copa. Os dinamarqueses comandados pelo técnico Sep Piontek inauguraram o sistema 3-5-2, com líbero jogando na defesa e os laterais transformados em alas. A seleção nórdica ainda tinha grandes craques como Michael Laudrup e o artilheiro Elkjaer Laersen. O time dinamarquês venceu os três jogos, com direito a inacreditáveis 6 x 1 no Uruguai e 2 x 0 na Alemanha Ocidental. Os alemães ficaram com a segunda vaga após empatarem com o Uruguai em 1 x 1 e vencerem a Escócia por 2 x 1. A seleção "celeste" empatou com a Escócia por 0 x 0 e ficou com a terceira vaga sem nenhuma vitória.
No Grupo "F", outra surpresa. Em um grupo complicadíssimo com Inglaterra, Polônia e Portugal, a seleção de Marrocos, que disputava apenas seu segundo Mundial (o primeiro foi em 1970, também no México), conquistou uma das vagas de forma invicta. Foram dois empates de 0 x 0 contra Polônia e Inglaterra e uma vitória por 3 x 1 contra a seleção lusa. A Inglaterra após estreia com derrota por 1 x 0 contra Portugal e empate contra Marrocos, se recupera e goleia a Polônia por 3 x 0, conquistando uma das vagas. A Polônia venceu Portugal por 1 x 0 e ficou com a última vaga.
Copa do Mundo FIFA de 1986 | ||||
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Mexico 86 | ||||
Cartaz promocional da Copa do Mundo de 1986, realizada no México. |
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Dados | ||||
Participantes | 24 | |||
Anfitrião | México | |||
Período | 31 de maio – 29 de junho | |||
Gol(o)s | 132 | |||
Jogos | 52 | |||
Média | 2,54 gol(o)s por partida | |||
Campeão | Argentina (2º título) | |||
Vice-campeão | Alemanha Ocidental | |||
3º colocado | França | |||
Melhor marcador | Gary Lineker (6) | |||
Melhor ataque (fase inicial) | 9 gols: | |||
Melhor defesa (fase inicial) | Nenhum gol: | |||
Maior goleada (diferença) |
União Soviética 6 – 0 Hungria Estádio Sergio León Chavez, León 2 de junho, Grupo C |
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Público | 2 393 331 | |||
Média | 46 025,6 pessoas por partida | |||
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Estavam classificadas as 16 equipes para as Oitavas de Final. A Argentina venceu o superclássico contra o Uruguai por 1 x 0. O Brasil goleou a Polônia por 4 x 0. A Dinamarca, grande vedete da Copa, abriu o placar e tomou uma virada por 5 x 1 para a Espanha, onde Emílio Butrageño entrou para a história ao marcar 4 gols. A França despachou a campeã mundial Itália por 2 x 0. Em um jogo espetacular belgas e soviéticos fizeram um prélio cheio de alternativas, e os "Diabos Vermelhos" venceram por 4 x 3. Para alegria da torcida local, o México venceu a Bulgária por 2 x 0 com direito a um gol acrobático do artilheiro Hugo Sánchez. O "English Team" passeou em campo contra o Paraguai, e o artilheiro Lineker aproveitou para ampliar a artilharia, 3 x 0. A Alemanha Ocidental venceu o Marrocos com um gol de Lothar Mathaus aos 42 do segundo tempo por 1 x 0.
Brasil e França duelaram em Guadalajara. Após empate em 1 x 1, o Brasil teve a chance da vitória, mas Zico bateu mal um pênalti defendido pelo goleiro francês Bats. Na disputa de penais, o Brasil viu Sócrates errar a cobrança máxima, além do zagueiro Júlio Cézar. Final 4 x 3 a favor da França.
A Argentina fez um jogo histórico contra a Inglaterra. E Maradona em uma exibição de gala, alcançou o status de mito nacional argentino! Em uma partida espetacular "El Pibe de Oro" fez um gol com a mão, que ele genialmente chamou de "la mano de Dios". O segundo gol foi o mais belo de todas as copas: Maradona driblou 6 ingleses, tirou do goleiro e fez um golaço, levando ao êxtase "los hermanos", que se sentiam vingados da derrota na Guerra das Malvinas, travada contra a Inglaterra 4 anos antes. O locutor uruguaio, radicado na Argentina, Victor Hugo Moralles chegou a chorar ao narrar esse gol do "barrilete cósmico"!
O México empatou com a Alemanha mas perdeu na disputa de penais por 4 x 1. A última vaga ficou com a Bélgica que conquistava pela primeira vez um lugar entre semifinalistas de copas ao vencer a Espanha por 5 x 4 nos pênaltis, após empate em 1 x 1.
Nas semifinais a França deu continuidade à sua freguesia contra a Alemanha, final 2 x 0 para os germânicos. A Argentina continuou marchando rumo ao título ao vencer a Bélgica por 2 x 0 com outro show de Maradona, com direito a outro golaço para a antologia das copas.
Neste jogo a selação francesa entrou em campo sem seus principais astros. A geração de Platini de tanta frustração com mais uma eliminação perante a Alemanha em uma semifinal de copa abriu mão do direito de jogar e cedeu lugar para muitos reservas. Porém a Bélgica, esgotada após 2 prorrogações, sucumbiu na sua terceira prorrogação, e após empatar em 2 x 2 no tempo normal, perdeu o jogo por 4 x 2.
Na final, Argentina e Alemanha Ocidental fazem o duelo do futebol arte contra o futebol marcial e tático. A Argentina abre 2 a 0 com gols de José Luis Brown e Jorge Valdano, dominando amplamente a partida. Mas Alemanha é Alemanha, e repetindo 54 e 74 a time germânico busca o resultado e empata com gols de Karl-Heinz Rummenigge e Rudi Völler. Só que dessa vez o final seria diferente e Maradona não permitiu que sua seleção levasse a virada, fato não evitado por Ferenc Puskás e Johan Cruyff. Em um descuido de Matthäus, implacável marcador, Maradona acha Burruchaga e o lança livre por trás da zaga alemã, 3 a 2 para a Argentina. Desta vez, ao contrário de 1978, sem contestações.
Estádio | Capacidade | Cidade |
Estádio Azteca | 114.000 | Cidade do México |
Estádio Olímpico Universitário | 83.000 | Cidade do México |
Estádio Jalisco | 66.000 | Guadalajara |
Estádio Tres de Marzo | 30.000 | Guadalajara |
Estádio Sergio León Chavez | 32.000 | Irapuato |
Estádio Nou Camp | 35.000 | León |
Estádio Tecnológico | 38.000 | Monterrey |
Estádio Universitário | 44.000 | Monterrey |
Estádio Neza 86 | 35.000 | Nezahualcóyotl |
Estádio Cuauhtémoc | 46.000 | Puebla |
Estádio La Corregidora | 40.000 | Querétaro |
Estádio Nemesio Díez | 30.000 | Toluca |
Há 20 anos que Portugal não participava numa final do campeonato. No sorteio das eliminatórias, Portugal ficou alinhado com Alemanha, Tchecoslováquia, Suécia e Malta. Duas equipas por grupo iriam ao campeonato.
Portugal começou bem, indo ganhar à Suécia por 1 a 0, em Estocolmo, a 12 de setembro de 1984. Foi a primeira vitória frente à Suécia. O gol foi de Gomes. Depois, no Porto, a 14 de outubro, Portugal derrotou a Tchecoslováquia por 2 a 1, com gols de Diamantino Miranda e Carlos Manuel; com Janecka pelos tchecoslovacos. Mas, um mês depois, a 14 de Novembro, em Lisboa, Portugal cedeu 1 a 3 com a Suécia, com um golo de Rui Jordão, Nilsson e Prytz (2) pelos suecos. Em Malta, a 10 de Fevereiro, Portugal ganhou por 1 a 3, com golos de Gomes (2) e Carlos Manuel, Ferrugia marcou o gol dos malteses. Esse jogo caracterizou-se por ter sido jogado da parte da manhã, antes de almoço. Com a Alemanha, em Lisboa, a 14 de Fevereiro, Portugal voltou a perder 1 a 2 (Diamantino marcou para Portugal; Völler e Pierre Littbarski marcaram para a Alemanha). As esperanças de qualificação ficaram quase completamente arrasadas com mais uma derrota, desta vez em Praga, a 25 de setembro por 1 a 0, gol de Hruska. Com Malta, em Lisboa, Portugal venceu novamente, mas tangencialmente 3 a 2, com gols de Gomes (2) e José Rafael; Frederico marcou na sua própria baliza; Di Giorgio marcou também por Malta. Portugal foi para Stuttgart, e o que parecia impossível aconteceu. Alemanha perdeu para Portugal por 1x0 em casa com um gol de fora da área de Carlos Manoel, carimbando o passaporte português para a Copa do México em 1986.
No México, Portugal ficou no grupo da Inglaterra, Polónia e Marrocos; à partida era um grupo acessível. A equipa portuguesa instalou-se em Saltillo. A 3 de Junho de 1986, em Monterrey, Portugal estreou bem, vencendo a Inglaterra por 1 a 0, gol de Carlos Manuel.
Portugal alinhou com: Bento; Álvaro, Frederico, Oliveira, Inácio; Diamantino (aos 83' José António), Jaime Pacheco, André, Sousa; Carlos Manuel e Gomes (aos 73': Futre).
Inglaterra com: Shilton; Gary M. Stevens, Fenwick, Butcher, Sansom; Glenn Hoddle, Bryan Robson(aos 60': Hodge), Wilkins, Chris Waddle (aos 80' Peter Beardsley): Hateley e Lineker.
Mas algo estava mal entre a delegação portuguesa. Os jogadores e a federação não chegavam a acordo sobre prémios de jogo. Havia problemas de indisciplina e entre o primeiro e o segundo jogo, os jogadores fizeram greve aos treinos. Além disso, o guarda-redes português, Bento, partiu uma perna na véspera do segundo jogo, tendo sido substituído por Vítor Damas. A 7 de Junho, também em Monterrey, Portugal defrontou a Polónia e perdeu por 0 a 1, com gol de Smolarek.
Portugal, alinhou com Vitor Damas; Álvaro, Frederico, Oliveira, Inácio; Diamantino, Jaime Pacheco, André (aos 73': Jaime Magalhães), Sousa; Carlos Manuel, Gomes (aos 46': Futre).
Polónia com: Młynarczyk; Pawlak, Wójcicki, Majewski, Ostrowski; Matysik, Komornicki (aos 57' Karaś), Boniek; Smolarek (aos 75' Zgutczyński), Dziekanowski, Urban.
A 11 de Junho, em Guadalajara, Marrocos, que antes havia surpreendentemente empatado com Polónia e Inglaterra, ganhou 3 a 1 (Khairi (2) e Krimau; Diamantino).
Portugal alinhou com: Damas; Álvaro (aos 55' Rui Aguas), Frederico, Oliveira, Inácio; Pacheco, Magalhães, Sousa (aos 69' Diamantino), Carlos Manuel; Gomes, Futre.
Marrocos com Zaki; Khalifi, El Biaz, Bouyahyaoui, Lemriss (aos 69' Amanallah); Dolmy, El Haddaoui (aos 71' Souleymani), Timoumi, Khairi; Bouderbala, Krimau.
Portugal ficou em último lugar e foi eliminado.
A greve de Saltillo deixou marcas profundas: a quase totalidade dos jogadores que foram ao campeonato do Mundo recusaram voltar a jogar pela selecção durante dois anos, e Portugal viu-se obrigado a jogar com uma equipa de reservistas.
Seleção | Participações | última aparição |
---|---|---|
Argélia | 2 | 1982 |
Alemanha | 11 | 1982 |
Argentina | 9 | 1982 |
Brasil | 13 | 1982 |
Bélgica | 7 | 1982 |
Bulgária | 5 | 1974 |
Canadá | 1 | - |
Coreia do Sul | 2 | 1954 |
Dinamarca | 1 | - |
Escócia | 6 | 1982 |
Espanha | 7 | 1982 |
França | 9 | 1982 |
Hungria | 9 | 1982 |
Inglaterra | 8 | 1982 |
Irlanda do Norte | 3 | 1982 |
Iraque | 1 | - |
Itália | 11 | 1982 |
Marrocos | 2 | 1970 |
México | 9 | 1978 |
Paraguai | 4 | 1958 |
Polónia | 5 | 1982 |
Portugal | 2 | 1966 |
União Soviética | 6 | 1982 |
Uruguai | 8 | 1974 |
Cabeças de Chave | Europa/Ásia | América do Sul/África/América do Norte |
---|---|---|
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Argentina | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 6 | 2 | 4 |
Itália | 4 | 3 | 1 | 2 | 0 | 5 | 4 | 1 |
Bulgária | 2 | 3 | 0 | 2 | 1 | 2 | 4 | -2 |
Coreia do Sul | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 4 | 7 | -3 |
31 de maio de 1986 12:00 |
Itália | 1–1 | Bulgária | Estádio Azteca, Cidade do México Árbitro: Fredriksson (Suécia) Público: 95,000 |
Altobelli 43' | Sirakov 85' |
2 de junho de 1986 12:00 |
Argentina | 3–1 | Coreia do Sul | Estádio Olímpico Universitário, Cidade do México Árbitro: Sánchez (Espanha) Público: 60,000 |
Valdano 6', 46' Ruggeri 18' |
Park Chang-Seon 73' |
5 de junho de 1986 12:00 |
Itália | 1–1 | Argentina | Estadio Cuauthémoc, Puebla Árbitro: Keizer (Países Baixos) Público: 32,000 |
Altobelli 6' pen | Maradona 34' |
5 de junho de 1986 16:00 |
Bulgária | 1–1 | Coreia do Sul | Estádio Olímpico Universitário, Cidade do México Árbitro: Al Shanar (Arábia Saudita) Público: 45,000 |
Getov 11' | Kim Jong-Boo 70' |
10 de junho de 1986 12:00 |
Itália | 3–2 | Coreia do Sul | Estádio Cuauhtémoc, Puebla Árbitro: Socha (Estados Unidos) Público: 20,000 |
Altobelli 17', 73' Cho Kwang-Rae 82' (g.c.) |
Choi Soon-Ho 62' Huh Jung-Moo 83' |
10 de junho de 1986 12:00 |
Argentina | 2–0 | Bulgária | Estádio Olímpico Universitário, Cidade do México Árbitro: Morera (Costa Rica) Público: 65,000 |
Valdano 3' Burruchaga 79' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
México | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 4 | 2 | 2 |
Paraguai | 4 | 3 | 1 | 2 | 0 | 4 | 3 | 1 |
Bélgica | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 5 | 5 | 0 |
Iraque | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 1 | 4 | -3 |
3 de junho de 1986 12:00 |
México | 2–1 | Bélgica | Estádio Azteca, Cidade do México Árbitro: Espósito (Argentina) Público: 110,000 |
Quirarte 23' Sánchez 39' |
Vandenbergh 45' |
4 de junho de 1986 12:00 |
Paraguai | 1–0 | Iraque | Estádio Nemesio Díez, Toluca Ref: Picon-Ackong (Ilhas Maurício) Público: 24,000 |
Romerito 35' |
7 de junho de 1986 12:00 |
México | 1–1 | Paraguai | Estádio Azteca, Cidade do México Árbitro: Courtney (Inglaterra) Público: 114,000 |
Flores 3' | Romerito 85' |
8 de junho de 1986 12:00 |
Bélgica | 2–1 | Iraque | Estadio Nemesio Díez, Toluca Árbitro: Díaz (Colômbia) Público: 20,000 |
Scifo 16' Claesen 19' (pen) |
Radhi 59' |
11 de junho de 1986 12:00 |
Bélgica | 2–2 | Paraguai | Estadio Nemesio Díez, Toluca Árbitro: Dochev (Bulgária) Público: 16,000 |
Vercauteren 30' Veyt 59' |
Cabañas 50', 76' |
1 de junho de 1986 12:00 |
México | 1–0 | Iraque | Estádio Azteca, Cidade do México Ref: Petrović (Iugoslávia) Público: 103,000 |
Quirarte 54' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
União Soviética | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 9 | 1 | 8 |
França | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 5 | 1 | 4 |
Hungria | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 9 | -7 |
Canadá | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 0 | 5 | -5 |
1 de junho de 1986 16:00 |
França | 1–0 | Canadá | Estádio Nou Camp, León Árbitro: Silva (Chile) Público: 36,000 |
Jean-Pierre Papin 79' |
2 de junho de 1986 12:00 |
União Soviética | 6–0 | Hungria | Estádio Sergio León Chavez, Irapuato Ref: Agnolin (Itália) Árbitro: 16,500 |
Pavel Yakovenko 2' Sergey Aleynikov 4' Igor Belanov 24' pen Ivan Yaremchuk 66', 75' Sergey Rodionov 80' |
5 de junho de 1986 12:00 |
França | 1–1 | União Soviética | Estadio Nou Camp, León Árbitro: Arppi Filho (Brasil) Público: 36,500 |
Luis Fernández 60' | Vasilly Rats 53' |
6 de junho de 1986 12:00 |
Canadá | 0–2 | Hungria | Estádio Sergio León Chavez, Irapuato Árbitro: Al-Sharif (Síria) Público: 14,000 |
Márton Esterházy 2' Lajos Détári 75' |
9 de junho de 1986 12:00 |
França | 3–0 | Hungria | Estádio Nou Camp, León Árbitro: Valente (Portugal) Público: 31,000 |
Yannick Stopyra 29' Jean Tigana 62' Dominique Rocheteau 84' |
9 de junho de 1986 12:00 |
Canadá | 0–2 | União Soviética | Estádio Sergio León Chavez, Irapuato Árbitro: Traoré (Mali) Público: 14,200 |
Oleg Blokhin 58' Aleksandr Zavarov 74' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 6 | 3 | 3 | 0 | 0 | 5 | 0 | 5 |
Espanha | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 5 | 2 | 3 |
Irlanda do Norte | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 2 | 6 | -4 |
Argélia | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 1 | 5 | -4 |
1 de junho de 1986 12:00 |
Brasil | 1–0 | Espanha | Estádio Jalisco, Guadalajara Árbitro: Bambridge (Austrália) Público: 65,000 |
Sócrates 62' |
3 de junho de 1986 12:00 |
Argélia | 1–1 | Irlanda do Norte | Estádio Tres de Marzo, Guadalajara Ref: Butenko (União Soviética) Attendance: 22,000 |
Djamel Zidane 59' | Norman Whiteside 6' |
6 de junho de 1986 12:00 |
Brasil | 1–0 | Argélia | Estádio Jalisco, Guadalajara Ref: Méndez (Guatemala) Público: 48,000 |
Careca 66' |
7 de junho de 1986 12:00 |
Espanha | 2–1 | Irlanda do Norte | Estádio Tres de Marzo, Guadalajara Árbitro: Brummeier (Áustria) Público: 28,000 |
Emilio Butragueño 1' Julio Salinas 18' |
Colin Clarke 46' |
10 de junho de 1986 12:00 |
Brasil | 3–0 | Irlanda do Norte | Estádio Jalisco, Guadalajara Árbitro: Kirschen (Alemanha Oriental) Público: 51,000 |
Careca 15', 87' Josimar 42' |
10 de junho de 1986 12:00 |
Espanha | 3–0 | Argélia | Estádio Tecnológico, Monterrey Árbitro: Takada (Japão) Público: 20,000 |
Calderé 15', 68' Eloy Olaya 70' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Dinamarca | 6 | 3 | 3 | 0 | 0 | 9 | 1 | 8 |
Alemanha Ocidental | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 4 | -1 |
Uruguai | 2 | 3 | 0 | 2 | 1 | 2 | 7 | -5 |
Escócia | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 1 | 3 | -2 |
4 de junho de 1986 12:00 |
Alemanha Ocidental | 1–1 | Uruguai | Estádio La Corregidora, Quéretaro Árbitro: Christov (Tchecoslováquia) Público: 30,000 |
Allofs 84' | Alzamendi 4' |
4 de junho de 1986 16:00 |
Escócia | 0–1 | Dinamarca | Estádio Neza 86, Nezahualcóyotl Árbitro: Nemeth (Hungria) Público: 18,000 |
Elkjær Larsen 57' |
8 de junho de 1986 12:00 |
Alemanha Ocidental | 2–1 | Escócia | Estadio La Corregidora, Querétaro Árbitro: Igna (Romênia) Público: 30,000 |
Völler 23' Allofs 49' |
Strachan 18' |
8 de junho de 1986 16:00 |
Uruguai | 1–6 | Dinamarca | Estádio Neza 86, Nezahualcóyotl Árbitro: Ramírez (México) Público: 26,000 |
Francescoli 45' pen | Elkjær Larsen 11', 67', 80' Lerby 41' Laudrup 52' J. Olsen 88' |
13 de junho de 1986 12:00 |
Alemanha Ocidental | 0–2 | Dinamarca | Estádio La Corregidora, Querétaro Árbitro: Ponnet (Bélgica) Público: 36,000 |
J. Olsen 43' pen Eriksen 62' |
13 de junho de 1986 12:00 |
Uruguai | 0–0 | Escócia | Estádio Neza 86, Nezahualcóyotl Árbitro: Quiniou (França) Público: 20,000 |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Marrocos | 4 | 3 | 1 | 2 | 0 | 3 | 1 | 2 |
Inglaterra | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 1 | 2 |
Polónia | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 1 | 3 | -2 |
Portugal | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 4 | -2 |
2 de junho de 1986 16:00 |
Polónia | 0–0 | Marrocos | Estádio Universitário, Monterrey Árbitro: Bazan (Uruguai) Público: 19,000 |
3 de junho de 1986 16:00 |
Portugal | 1–0 | Inglaterra | Estádio Tecnológico, Monterrey Ref: Roth (Alemanha Ocidental) Público: 23,000 |
Carlos Manuel 76' |
6 de junho de 1986 16:00 |
Marrocos | 0–0 | Inglaterra | Estádio Tecnológico, Monterrey Árbitro: González (Paraguai) Público: 20,000 |
7 de junho de 1986 16:00 |
Polónia | 1–0 | Portugal | Estádio Universitário, Monterrey Árbitro: Bin Nasser (Tunísia) Público: 20,000 |
Smolarek 68' |
11 de junho de 1986 16:00 |
Polónia | 0–3 | Inglaterra | Estádio Tecnológico, Monterrey Árbitro: Daina (Suíça) Público: 23,000 |
Lineker 9', 14', 34' |
11 de junho de 1986 16:00 |
Marrocos | 3–1 | Portugal | Estádio Jalisco, Guadalajara Árbitro: Snoddy (Irlanda do Norte) Público: 24,000 |
Khairi 19', 26' Merry Krimau 62' |
Diamantino 80' |
15 de junho de 1986 12:00 |
México | 2–0 | Bulgária | Estádio Azteca, Cidade do México Árbitro: Arppi Filho (Brasil) Público: 114,000 |
Negrete 34' Servín 61' |
15 de junho de 1986 16:00 |
União Soviética | 3–4 (Prorrogação) | Bélgica | Estádio Nou Camp, León Árbitro: Fredriksson (Suécia) Público: 32,300 |
Bilanov 27, 70, 111' (pen) | Scifo 56' Ceulemans 77' Demol 102' Claesen 110' |
16 de junho de 1986 12:00 |
Brasil | 4–0 | Polónia | Estádio Jalisco, Guadalajara Árbitro: Roth (Alemanha Ocidental) Público: 45,000 |
Sócrates 30' (pen) Josimar 55' Edinho 79' Careca 83' pen |
16 de junho de 1986 16:00 |
Argentina | 1–0 | Uruguai | Estádio Cuauhtémoc, Puebla Árbitro: Agnolin (Itália) Público: 26,000 |
Pasculli 42' |
17 de junho de 1986 12:00 |
França | 2–0 | Itália | Estádio Olímpico Universitário, Cidade do México Árbitro: Espósito (Argentina) Público: 70,000 |
Platini 15' Stopyra 57' |
17 de junho de 1986 16:00 |
Marrocos | 0–1 | Alemanha Ocidental | Estádio Universitário, Monterrey Árbitro: Petrović (Iugoslávia) Público: 19,000 |
Matthäus 87' |
18 de junho de 1986 12:00 |
Inglaterra | 3–0 | Paraguai | Estádio Azteca, Cidade do México Árbitro: Al Sharif (Síria) Público: 99,000 |
Lineker 31', 73' Beardsley 56' |
18 de junho de 1986 16:00 |
Dinamarca | 1–5 | Espanha | Estadio La Corregidora, Querétaro Árbitro: Keizer (Países Baixos) Público: 38,500 |
J. Olsen 33' pen | Butragueño 43', 56', 80', 88' (pen) Goikoetxea 68' pen |
21 de junho de 1986 12:00 Histórico |
Brasil | 1–1 (Prorrogação) (3–4 Disputa por pênaltis) |
França | Estadio Jalisco, Guadalajara Árbitro: Igna (Romênia) Público: 65,000 |
Careca 17' | Platini 40' |
Penalidades | |||
Sócrates: Bats defendeu Alemão: marcou Zico: marcou Branco: marcou Júlio César: chutou na trave |
3–4 | Stopyra: marcou Amoros: marcou Bellone: marcou Platini: chutou para fora Fernández: marcou |
21 de junho de 1986 16:00 |
México | 0–0 (Prorrogação) (1–4 Disputa por pênaltis) |
Alemanha Ocidental | Estádio Universitário, Monterrey Árbitro: Díaz (Colômbia) Público: 44,000 |
Penalidades | |||
Negrete: marcou Quirarte: Schumacher defendeu Servín: Schumacher defendeu |
1–4 | Allofs: marcou Brehme: marcou Matthäus: marcou Littbarski: marcou |
22 de junho de 1986 12:00 |
Argentina | 2–1 | Inglaterra | Estádio Azteca, Cidade do México Árbitro: Bin Nasser (Tunísia) Público: 115,000 |
Maradona 51', 55' | Lineker 81' |
Nesta partida Diego Maradona marcou os famosos gols La Mano de Dios e aquele que ficou conhecido como O Gol do Século, onde ele dribla 6 jogadores ingleses até tocar a bola para o gol vazio.
22 de junho de 1986 16:00 |
Bélgica | 1–1 (Prorrogação) (5–4) (Disputa por pênaltis) |
Espanha | Estádio Cuauhtémoc, Puebla Ref: Kirschen (Alemanha Oriental) Público: 45,000 |
Ceulemans 35' | Señor 85' |
Penalidades | |||
Claesen: marcou Scifo: marcou Broos: marcou Vervoort: marcou van der Elst: marcou |
5–4 | Señor: marcou Eloy: Pfaff defendeu Chendo: marcou Butragueño: marcou Víctor: marcou |
25 de junho de 1986 12:00 |
Alemanha Ocidental | 2–0 | França | Estádio Jalisco, Guadalajara Árbitro: Agnolin (Itália) Público: 50,000 |
Brehme 9' Völler 89' |
25 de junho de 1986 16:00 |
Argentina | 2–0 | Bélgica | Estádio Azteca, Cidade do México Árbitro: Ramírez (México) Público: 110,000 |
Maradona 51', 63' |
28 de junho de 1986 12:00 |
França | 4–2 (Prorrogação) | Bélgica | Estádio Cuauhtémoc, Puebla Árbitro: Courtney (Inglaterra) Público: 21,000 |
Ferreri 27' Papin 43' Genghini 104' Amoros 111' pen |
Ceulemans 11' Claesen 73' |
29 de junho de 1986 12:00 |
Argentina | 3–2 | Alemanha Ocidental | Estádio Azteca, Cidade do México Árbitro: Arppi Filho (Brasil) Público: 114,600 |
Brown 23' Valdano 55' Burruchaga 83' |
Rummenigge 74' Völler 80' |
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