A Arena Amazônia1 será um estádio de futebol que está sendo construído na cidade de Manaus, estado do Amazonas, no local antes ocupado pelo Estádio Vivaldo Lima, e será utilizado como uma das 12 sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014. O arquiteto autor de seu projeto é Ralf Amann do escritório alemão GMP, arquiteto muito bem conceituado. O novo estádio deverá ser poliesportivo, com cobertura retrátil e uma capacidade estimada em torno de 44.000 pessoas.1
A Arena da Amazônia terá capacidade para 42,3 mil torcedores e contará com camarotes, elevadores, 400 vagas para estacionamento subterrâneo, acessibilidade para portadores de necessidades especiais, restaurante, sistema de aproveitamento de água da chuva, estação de tratamento de esgoto e ventilação natural para redução do consumo de energia.
Em localização privilegiada na principal avenida da cidade no lugar antes ocupado pelo antigo Estádio Vivaldo Lima, a Arena da Amazônia ficará ao lado do Sambódromo de Manaus, do novo Centro de Convenções do Amazonas e da Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira. A área está próxima de hotéis, hospitais, bancos, shopping centers, supermercados e restaurantes, a uma distância de aproximadamente 6 km do centro histórico da cidade e da orla do Rio Negro.
Com a meta de tornar a Arena da Amazônia a primeira edificação do Amazonas a obter a certificação LEED (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental) concedida pelo Green Building Council para construções verdes, o projeto da Arena da Amazônia atendeu exigências ambientais desde a etapa de demolição, como o reaproveitamento de 95% dos materiais removidos e demolidos do antigo Estádio Vivaldo Lima.
A mesma filosofia está sendo utilizada durante a construção, com a adoção de metodologias de trabalho como a construção enxuta (lean construction), que visa a economia de materiais e eficiência nos processos.
Além disso, os projetos de engenharia e tecnologia foram idealizados para garantir alta eficiência energética e hidráulica dos sistemas da Arena, assim como a prioridade no uso de materiais sustentáveis, como o porcelanato ecológico e o piso de borracha natural.
A Arena Amazônia, antigo Estádio Vivaldão, pode não ser um palco tradicional do futebol brasileiro, mas certamente atrairá um grande número de torcedores graças à sua localização privilegiada, no coração da maior floresta em área contínua do mundo.
Inspirado nela, aliás, o projeto do estádio prevê a construção de uma estrutura metálica similar à de um cesto de palha típico da região, que protegerá a parte externa das arquibancadas. Todo o processo se encaixará nas normas de sustentabilidade, que devem deixar um importante legado à região e ainda preservar a diversidade da Floresta Amazônica.
As águas da chuva, por exemplo, serão armazenadas para uso posterior nos banheiros ou para a irrigação do gramado. Já a luz solar, abundante nesta parte do país, deverá gerar energia limpa e renovável. Por fim, algumas paredes vegetais contribuirão para a redução dos gastos de energia e, sobretudo, para o controle da temperatura dentro do estádio.